O hip-hop surgiu na década de 70 como
um movimento cultural entre os latino-americanos, os jamaicanos e os
afro-americanos da cidade de Nova York mais precisamente no sul do
Bronx.
O disc-jockey Afrika Bambaataa é considerado como o pioneiro e criador deste movimento social altamente influente.
Em 12 de Novembro de 1973, fundou a Zulu
Nation, uma organização com objectivos de auto-afirmação que promovia o
combate através das quatro vertentes do hip-hop e que invocava “Paz,
União e Diversão”. Esse dia é, até hoje, celebrado como sendo o dia do
nascimento do hip-hop.
Bambaataa definiu os pilares da cultura hip-hop como sendo quatro: o MCing, o DJing, o B-boying e o Graffiti Writing.
- Afrika Bambaataa, o criador do Hip-Hop
As quatro vertentes do hip-hop ficaram
assim estabelecidas como uma forma alternativa para um mundo
estruturado, onde cada pessoa poderia representar um papel específico. A
filosofia subjacente a este movimento cultural era a de existirem
disputas com base na criatividade e não com recurso à violência e às
armas.
A zona do Bronx era carenciada a todos
os níveis, por isso os jovens passavam a maioria do tempo no único
espaço de lazer existente, as ruas. Foi portanto neste contexto social
que sugiram as diversas formas de exprimir a arte do hip-hop na rua.
A sua popularidade cresceu,
principalmente na primeira metade da década de 2000, permanecendo até
hoje como uma das culturas altamente influentes na sociedade, chegando
mesmo a criar um estilo próprio de dança e de roupa, pelo que o hip-hop
alcançou o estatuto de ser uma filosofia de vida para muitas pessoas.
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